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" Manga: a lenda dos goleiros no futebol brasileiro e ídolo histórico do Botafogo "

  • Foto do escritor: Rogerio Rodrigues
    Rogerio Rodrigues
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura

Considerado um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Manga marcou época por sua técnica, personalidade e conquistas memoráveis. Nascido no Recife, iniciou sua carreira no Sport Club do Recife, onde foi tricampeão pernambucano nos anos de 1955, 1956 e 1958.

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Brilho nacional com o Botafogo

Manga ganhou projeção nacional e internacional ao defender o Botafogo de Futebol e Regatas entre 1959 e 1968. Durante sua passagem, o goleiro foi peça-chave em uma das gerações mais vitoriosas do clube carioca, conquistando quatro títulos do Campeonato Carioca (1961, 1962, 1967 e 1968) e três do Torneio Rio-São Paulo (1962, 1964 e 1966).

O Botafogo da época era protagonista do futebol brasileiro, rivalizando com o Santos de Pelé pelo posto de melhor equipe do país. Manga foi referência nas formações históricas do clube nas décadas de 1960 e 1970, ao lado de lendas como Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho.

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Participação na Seleção Brasileira e Copa do Mundo de 1966

Graças ao seu desempenho no Botafogo, Manga conquistou espaço na Seleção Brasileira e foi o goleiro titular na Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Atuou ao lado de craques como Garrincha, Zagallo, Didi, Gérson e Jairzinho, consolidando seu nome entre os grandes da história do futebol nacional.


Sucesso internacional e títulos na América do Sul

Após encerrar seu ciclo no Botafogo, Manga brilhou no Nacional do Uruguai, onde conquistou a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes, ambos em 1971. No futebol uruguaio, levantou ainda quatro títulos nacionais e se firmou como ídolo internacional.

Manga também defendeu a dupla Gre-Nal, com destaque especial pelo Internacional, onde foi bicampeão brasileiro (1975 e 1976) e tricampeão gaúcho, entrando para a história do clube colorado. Ele ainda atuou por Operário-MS, Coritiba e finalizou sua carreira no Barcelona de Guayaquil, do Equador, onde foi campeão nacional em 1981. Aposentou-se dos gramados em 1982, aos 45 anos.


Estilo único e legado como símbolo da posição

Manga se tornou uma figura lendária não apenas pelos títulos, mas por seu estilo inusitado. Famoso por atuar sem luvas, mesmo quando o acessório já era comum entre goleiros, ele alegava que as luvas o incomodavam por causa dos dedos tortos. Para melhorar a aderência, usava óleo e areia nas mãos — uma marca registrada que o tornava ainda mais icônico.

Seu impacto foi tão grande que o dia 26 de abril, data de seu nascimento, foi oficializado como o Dia do Goleiro no Brasil — uma homenagem em vida a um dos maiores nomes da posição.

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